domingo, 23 de setembro de 2007

“Síndrome do Fantástico”... o dia mais feliz de mainha e painho...

“...Vejo um berço e nele eu me debruçar/

com o pranto a me correr/

E assim chorando, acalentar/

O filho que eu quero ter”

(Toquinho e Vinícius)

22 de setembro:

Em 1921, o poeta búlgaro Ivan Vasov, faleceu.

Em 1928, o cientista Alexander Fleming descobriu a penicilina...

Em 1960, Mali torna-se um país independente.

Mas a luta por um mundo verdadeiramente justo e igualitário “presenteou” a história com seus necessários exemplos:

Em 1897, o então estado brasileiro, depois de anos de frustradas tentativas, assassinou Antônio Conselheiro no Arraial de Canudos. E sua história e luta se transformou em exemplo e lição de resistência e compromisso com o povo oprimido do Nordeste deste País.

Em 1958, o comandante cubano Fidel Castro declarou o não à farsa eleitoral do então presidente Fugêncio Batista, dando novo início a vitoriosa revolução cubana, ao lado de Che Guevara.

Em 1969, o ex-presidente socialista mexicano Adolfo Lopes Mateos faleceu.

Em 1972, o então presidente do Chile Salvador Allende nacionalizou a multinacional ITT e, quase um ano depois, foi assassinado no golpe militar de 1973.

Por outro lado, alguns caminhos pareciam ser diferentes, mas continuam os mesmos, como quando em um 22 de setembro o então Presidente Abraham Lincoln proclamou a liberdade aos escravos dos Estados Confederados da América, ainda que os negros do hemisfério norte continuassem escravos.

Na música, foi em um 22 de setembro que nasceu o violinista Dilermano Reis (1916), o cantor Gonzaguinha (1945) e Andréa Bocelli (1958).

Em 2006, ainda com um longo e difícil caminho pela frente, foi assinada a Lei Maria da Penha, sob o número 11.340.

Em tempos de avanço da tecnologia e da informática, do mundo globalizado e conectado pela Internet, são 65 comunidades de “nascidos em 22 de setembro” no orkut (e deve ser parecido com os demais dias do ano).

Foi em um 22 de setembro que Iran e Iraque iniciaram a guerra entre os dois países, em 1980 (e todos sabemos quem os EUA apoiaram e financiaram).

Nos calendários espalhados pelo mundo, 22 de setembro é o dia da juventude brasileira, de defesa da fauna, do contador, do técnico agropecuário, dos amantes (e das amantes). É o dia internacional sem carro, mesmo com os mesmos congestionamentos mundo afora.

Muitos nasceram em 22 de setembro: minha irmã agregada Silvinha (ou fui eu quem foi agregado???) nasceu a dez anos. Tive (os tenho) amigos e “não amigos” que nasceram em 22 de setembro... Pessoas famosas e não, lutadores do povo ou não nasceram em 22 de setembro... conservadores, direitistas, racistas de um lado, lutadores, revolucionários, socialistas do outro...

Em 22 de setembro de 1984, minha querida prima Tita partiu (e minha Tia Sachenca relembra que teve que brigar no hospital para que ela pudesse levar sua filha)...

22 de setembro... em alguns eu tava namorando... outros eu tava sem namorada... alguns eu passei meio que em branco... outros (como o último, no dia de ontem) junto com amigos e companheiros, pessoas infinitamente importantes na minha vida...

Não existe, necessariamente, nenhuma magia particular nesta data... Foi, na minha opinião lúdica, o dia mais feliz de mainha e painho... Eu nasci e, desde então, 38 anos de caminhadas... caminhos tortuosos, caminhos felizes, caminhos difíceis, alguns firmes em meus princípios, alguns talvez contraditórios... mas venho caminhando.

Mais do que a data, pelos fatos históricos (e existem outros) aqui apresentados, trata-se de um dia de revigorar não apenas as forças pessoais, mas as forças particulares e universais. É um dia que compartilhamos e, perto ou longe, é um dia em que minha memória procura os lugares e as pessoas, as vitórias e as tristezas...

Esse é o 22 de setembro de mainha e painho.

Vida Longa!

Marcelo “Russo” Ferreira

terça-feira, 18 de setembro de 2007

“Síndrome do Fantástico... a ciência...”

“(...) Que os trabalhos do homem são muitos, já ficaram ditos alguns e outros agora se acrescentam para ilustração geral, que as pessoas da cidade cuidam, em sua ignorância, que tudo é semear e colher, pois muito enganadas vivem se não aprenderem a dizer as palavras todas e a entender o que elas são, ceifar, carregar molhos, gadanhar, debulhar à máquina ou a sangue, malhar o centeio, tapar palheiro, espalhar adubo, semear cereais, lavrar cortar, arrotear, cavar o milho, cavar as craveiras, podar, argolar, rabocar, escavar, montear, abrir as covatas ara estrume ou bacelo, abrir valas, enxertar as vinhas, tapar a enxertia, sulfatar, carregar as uvas, trabalhar nas adegas, trabalhar nas horas, cavar a terra para os legumes, varejar a azeitona, trabalhar nos lagares de azeite, tirar a cortiça, tosquiar o gado, trabalhar em poços, trabalhar em brocas e barrancos, chacotar a lenha, rechegar, enfornar, terrear, empoar e ensacar, o que aqui vai, santo Deus, de palavras, tão bonitas, tão de enriquecer os léxicos, bem-aventurados os que trabalham, e que faria então se nos puséssemos a explicar como se faz cada trabalho e em época, os instrumentos, os apeiros, e se é obra para homem ou para mulher e porquê” (SARAMAGO – Levantado do Chão).

Um prefácio longo, mas um belo prefácio... Fui durante minha viagem à Recife (na hora do Fantástico, mas com atraso, por isso perdi o dia da publicação deste texto) que, na busca por palavras que pudessem abrir este artigo “dominical de segunda-feira”, reencontrei-me com o escritor lusitano numa de suas obras mais belas – Levantado do Chão.
Minha viagem à Recife motivou este tema, a ciência, e por conta de duas atividades, similares em sua forma, divergentes em seu propósito: a primeira, um congresso científico no campo da educação física – minha área – com um programa que envolve mesas, conferência, apresentação de trabalhos orais e pôsteres abordando os mais variados temas, conteúdos, diferentes referenciais teórico-metodológicos, Projetos Históricos antagônicos, com o protagonismo de estudantes, professores e pesquisadores. A outra atividade, e paralela a esta, é uma ação de formação de educadores do campo – lideranças da juventude campesina, alguns, talvez, semi-letrados – também na área de educação física, com uma certa especificidade para a formação para e pelo lazer.
Duas atividades tendo como pano de fundo a formação, mas o objetivo das pessoas que protagonizarão cada uma destas duas atividades serão possivelmente diferentes e o serão pela natureza destas pessoas e pela natureza das atividades.
Mas essas duas ações de formação me fizeram lembrar de minhas idas e vindas na minha pós (mestrado) e em todas as atividades que participei no campo da formação, principalmente de militantes culturais, agentes comunitários, educadores populares. Eu, um pretenso Mestre, nunca saí destas formações sem ter aprendido e muito. E não falo de pequenas lições sobre a simplicidade, sobre a humildade, sobre a superação de situações difíceis. Falo de uma significativa quantidade de informações, que completaram-se direta ou indiretamente, mas que se transformaram em conhecimentos “patenteados”, constituindo uma boa tuia de “descobridores” na Universidade.
Assim, quanto mais perto de sua raiz nós, pesquisadores, conseguimos chegar do conhecimento – mesmo em sua assertiva mais complicada (“conhecimento é poder”) – este transforma-se sob formas variadas, em linguagens múltiplas, e, neste sentido, essa semana tenho a impressão de que vivenciarei momentos distintos de um mesmo objeto de educação. O conhecimento em sua forma mais próxima da radical (no sentido de raiz) e o conhecimento em sua forma mais rebuscada, patenteada, publicada e, algumas vezes (já testemunhada durante o dia de hoje), complexificada ao ponto de “quanto menos as pessoas entenderem, mas poderoso eu serei”...
Conhecimento... eis também um importante instrumento de luta... Os idosos lutam, os jovens lutam, as mulheres, os índios, os quilombolas, os ribeirinhas, os Andarilhos... e, como diria Makarenko (já o apresentei em outras oportunidades), as crianças. É no conhecimento que penso quando leio sua magistral passagem educacional:
“(...) eles vão à luta (...) é uma grande felicidade, quando se pode ir à luta por uma vida melhor”.

Vida Longa!

Marcelo “Russo” Ferreira.

P.S.: E por falar em patente, não se esqueça! Se usares este, lembre-se de falar d’eu, ta?

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Palavras são palavras...

PALAVRA. s.f.1. unidade da língua escrita, situada entre dois espaços em branco, ou entre espaço em branco e sinal de pontuação. 2. GRAM. unidade pertencente a uma das grandes classes gramaticais, como substantivos, verbos, adjetivos,etc; vocábulo.3.GRAM vocábulo ('unidade que se agrega').4. LING.EST. para o estruturalismo norte-americano, unidade mínima com som e significado que pode, sozinha, constituir enunciado; forma livre mínima, vocábulo.5. manifestação verbal escrita, declaração. (...) Houaiss.
Minha amiga Priscila, mulher letrada, jovem intelectual da mais alta estirpe e poeta sensível costuma dizer que na tessitura de um texto há que se ter cuidado artesanal na seleção das palavras. A precisão na escolha é fundamental para a boa expressão de idéias e sentimentos. O próprio vocábulo tem diversos significados no dicionário. Conhecer, portanto, ou consultar o léxico em momentos cruciais é fundamental.

No entanto, a consulta ao dicionário por quem escreve não garante, por si só, a boa compreensão da mensagem. Por vezes é necessário também que o leitor o faça, a fim de uniformizar a compreensão. Isto porque, há sentidos ocultos nas palavras. Sentidos contextuais, sensos que são obtidos a partir da história que permeia a relação que a palavra adorna ou a forma com que é posta.

O sentido daquilo que se vê - ou mais precisamente se lê – vai além do significado semântico, é construído não só a partir da história de quem escreve, para quem escreve, porque escreve, como escreve, assim também pela história de quem lê e como lê. A leitura é o exercício de desconstrução do texto - ou da mensagem. Quais os significados daquela palavra escrita na situação? Que anseios ela encontra, que expectativas ela frustra?

Por vezes, diria ‘não raro’, ao escolher uma palavra opta-se por aquela que aos olhos do leitor subverterá o sentido da mensagem. Ou ainda, mais comum, causará ambigüidade, semeará a dúvida. Ao autor da mensagem parece claro o que se quer transmitir, ao leitor pode vir a causar mal-entendidos.

Exemplo disso vivi hoje, no trabalho. Eu disse: ‘...mas tal sugestão não inviabiliza a reunião de amanhã’. No mesmo instante fui surpreendida quando o autor da sugestão me respondeu: ‘... eu não quis inviabilizar a reunião’. Não, de fato não quis. Tampouco, do meu ponto de vista, minha sentença disse que ele o quis. No entanto, para ele, o mero uso da palavra ‘inviabilizar’ já causou a frustração de uma idéia.

Poderia eu, ter dito: ‘ mas tal sugestão agrega sentido ao tema da reunião de amanhã’, o que tornaria a mensagem melhor acolhida pelo interlocutor. Inviabilizar tem um sentido negativo, enquanto agregar sugere incorporação, acolhimento, recepção. A palavra e suas conseqüências.





‘’Olha, coisas inusitadas acontecem...’’ (SMS, hoje)
Maria Cláudia Cabral
Respeite os direitos autorais. Se for citar, dê crédito à autora.

domingo, 9 de setembro de 2007

“Síndrome do Fantástico”... O Menino e o Palhaço...


A alguns anos eu fiz uma canção. Como outras tantas, coloquei o violão no colo, um papel na frente com a caneta do lado... dedilhei, cantarolei tipo alguns pequenos solfejos, para encontrar possíveis tempos vocais com os musicais, tinha algumas pequenas idéias, mas grandes e revolucionários sonhos (ainda os tenho integralmente, mas maiores)... Fui e voltei.

Lembro que era uma tarde em que podia ficar em casa, pois não dava aula e era a minha folga “física” da escola... tinha lido e resenhado mais um texto preparatório para uma seleção de mestrado, mas estava concentrado no instrumento...

Saiu esta canção, uma das minhas preferidas e, com ela, inauguro neste exercício permanente e delicioso de escrever neste blog: apresentar meus temas traduzidos em letra a música... Ops! Aqui não dá p’ra cantar! Quem sabe outra oportunidade...

Apresento: “O menino e o palhaço”.

Meus olhos, dignos/ Minha mente, uma recordação/ Um suspiro escolástico, a ignorância é ilusão/ Parto, não sei p’ra onde vou/ Fico, não sei se estou vivo.

Olho, assim, quase de repente, uma canção de carnaval/ E os meninos e as meninas, por quê brincam com o facão?/ O carinho ainda está em suas mãos/ Minha moda não é a sua moda.

Nasce um louco suspiro/ Tão pouco ele sabe que o louco e o palhaço vivem/ Amem, menino e menina, a boneca de pano e o carrinho de lata também/ Paira no ar o sorriso de quem só sonha em parar de tossir/ Eu também.

Ainda vou fingir minha derrota/ Minha esperança será também mentira/ E quando menos esperarem em seu vultuoso poder e vaidade,/ os pegarei por trás como um fantasma/ e me porei a rir e cantar e chorar sem tristeza/ O palhaço ri... O louco ri.../ Quem chorava ri...

Mas agora vou embora,/ chega a hora de minha história acabar/ Já amanheceu e o anoitecer só virá daqui a muitas horas/ Vou à minha lida, meu suor de sol a pico sobre minha cabeça.../ sobre minha cabeça...

Não há carnaval, pois o meu palhaço já se foi/ Então, nos vemos no Natal/ Quem sabe agora ele nasce para eu acreditar em vida além do sol/ Além do sol... só brincam o palhaço e o louco/ Os meninos e meninas não/ Ninguém se importa com a utopia/ Mas ninguém liga para a realidade.”

Vida Longa!

Marcelo "Russo" Ferreira

PS.: esta canção tem letra registrada, com a ajuda da Artista Plástica rondonense Joanna Trugílio...

PS2.: e não deixem de lembrar de mim se algum dia arriscar qualquer melodia sobre esta letra, ok?

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Casamento (?) II

''Para todas as coisas: dicionário
Para que fiquem prontas: paciência
Para dormir a fronha: madrigal
Para brincar na gangorra: dois''
(Marisa Monte e Nando Reis)
Para torneira quebrada: Encanador;
Para conta estourada: prudência;
Para insônia: livro;
Para pneu furado: macaco;
Para dor no peito: cardiologista;
Para coração partido: chocolate;
Para horas tristes: amigos;
Para mudanças bruscas: paciência;
Para todas as horas: amigos;
Para seguir adiante: coragem;
Para contas a pagar: salário;
Para o sonho abandonado: estrada;
...mas é natural ter medo quando se percorre um caminho desconhecido sozinho...
Para medo:
mão que afaga,
ombro que apóia,
sorriso que ilumina,
abraço que acolhe,
beijo que desperta,
sexo que envolve,
amizade que ouve,
telefone que atende,
carinho que aconchega...
Companheiro, parceiro, amigo, amante, namorado tudo num só!
Maria Cláudia Cabral
Respeite os direitos autorais. Se for citar, dê créditos à autora.

domingo, 2 de setembro de 2007

“Síndrome do Fantástico”... “p’ra não dizer que não falei das flores”...

“Vem, vamos embora, que espera não é saber/

Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”

(Geraldo Vandré)

Esta semana recebi um convite para visitar um material construído naquele sítio virtual a qual a ex-princesa do pseudo-fenômeno (Ronaldo) processou por colocar um vídeo de uma “affair” íntimo com seu namorado numa praia européia...

Mas, nem a modelo, nem o fenômeno, nem o vídeo... Minha epígrafe, penso, sinaliza que minhas pretensões temáticas de hoje são outras...

O material em questão tratava-se de uma apresentação, daquelas do estilo “power point”, tendo a música de Geraldo como fundo musical e uma série de cenas (fotos) que nos levavam a possíveis reflexões sobre o poder, a guerra, a miséria, a pobreza, a riqueza etc., temas que, inclusive, já me arrisquei por estas andanças.

Mas duas coisas me chamaram a atenção nesta visita a aquele sítio e de maneira significativamente contraditória: a primeira foi a quantidade de material com a música “p’ra não dizer que não falei das flores” (uma das primeiras que aprendi a tocar no violão), cerca de 300 apresentações; a segunda, as diversas opiniões sobre os diversos materiais.

Refletindo sobre a segunda, fiquei impressionado com a amplitude de opiniões sobre apresentações diversas: “poderia usar fotos melhores, mais atuais”, “precisamos fazer acontecer”, “nós estamos cada vez mais acomodados”, “ai!, que saudade do tempo da ditadura” e por aí vai... Mas, mesmo eu não tendo muita paciência em ler uma a uma das reflexões sobre cada apresentação (especificamente aquelas no estilo “power point”), não identifiquei nenhuma que fosse a fundo no tema que, em princípio, a canção poderia – ou deveria – instigar.

Por outro lado, a quantidade de apresentações construídas com a canção de Geraldo Vandré me levava a outras veredas: quantos ainda escutam, cantam, re-cantam e, em temos de linguagem digital e globalização virtual, utilizam esta bela canção como pano de fundo? Minhas reflexões me levavam também a incontável quantidade de mensagens, também em “power point” com outra celebre (mas não tão completa) canção: “Imagine”, de John Lennon.

Mas, já que recebi aquele convite, gostaria de resgatar uma das estrofes daquela canção que, em todas as apresentações que assisti (cerca de 6 ou 7), não recebeu o sentido e significado merecido – assim como outras tantas: “Os amores na mente, as flores no chão/ A certeza na frente, a história na mão”. Seguir caminhando em nossa constante luta, entendendo-a como aquilo que nos faz coletivo, que nos faz históricos e, nas palavras de Anton Mararenko, que nos constrói como novos homens e mulheres, é algo que se completa com nossos amores... Lutar, sem amar, talvez não seja tão significativo. Todas as histórias que li e escutei de lutadores e lutadores que tombaram lutando tinham, evidentemente, a história em suas mãos, mas também seus amores, um(a) companheiro(a), seus filhos, sua família...

Assim, e ainda na linha de minha opção crítica em relação aos que “cansaram”, parece-me que a luta ainda necessita, na busca de seu sentido e significado, que tenhamos a história na mão e o amor, o verdadeiro amor, no coração... eis o caminho dos lutadores do povo que conheci e que não conheci.

Viva nossa história que, mesmo no seio de uma cruel ditadura (e já marco meu tema da semana que vem), nos oportunizou compositores e canções como essa... E que, principalmente aos que continuam resistindo, que esta canção continue tocando nossos corações, como bem possivelmente Vandré o quis.

Vida Longa!

Marcelo "Russo" Ferreira

P.S.: Aos amigos Alexandre e Ana Maria, que essa nova escola na Venezuela continue construindo as fantásticas pessoas que vocês são.

P.S.2: minhas palavras estão aí, refletindo uma pequena parte de minhas reflexões... Se as utilizar, lembra-se de mim, ok?