Um homem para cada dia de medo.
Um orelha feita de argila e outra de gelo.
Que ele venha por telefone ou por escrito:
Piedoso nas faltas, que não aconselhe nos gritos.
Homem desencanado dos vícios,
Preconceituoso de quermesse.
Porque o homem de botequim me dá medo
E o de livrarias nem sempre sabe o preço.
Homens que são como as melhores poesias:
Feitas no banho,
Que quando enxuto o corpo da água que refresca
Tudo já se esquece.
Maria Clara Dunck
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