terça-feira, 7 de novembro de 2006

Ambiente Inteiro


Vamos parar de aceitar um ambiente pela metade


Muita gente pensa que comer orgânicos é só uma questão de saúde; que não jogar papel no chão é só uma forma de ser educado; que abastecer no posto da Petrobrás é só uma ideologia barata e que muitas outras coisas são só detalhes indiferentes e imperceptíveis para a humanidade.
Ações ecologicamente corretas podem ser realmente indiferentes à humanidade, mas não imperceptíveis. A grande maioria não considera relevante a preocupação com o meio ambiente e, por isso, julgam o papel dos ambientalistas e ecologistas como devaneios. No entanto, esses mesmos devaneios, em conjunto, são a grande possibilidade de perpetuação do homem no planeta.
Insistir em educação ambiental, assim como, em defender a sustentabilidade e as políticas públicas ambientais é criar condições para a sobrevivência da humanidade. A nossa futura geração não merece se extinguir em conseqüência de nossas atitudes impensadas e irresponsáveis.
A completude e o equilíbrio harmônico existente no meio-ambiente é dependente do papel de cada um. Os indivíduos são responsáveis pela criação de um “ambiente inteiro”, que englobe a todos e ofereça condições iguais de consumo e usufruto.
Então, para que cada um comece a defender a sua casa, tenho umas boas dicas:
* Conheça a Associação para o Desenvolvimento da Agricultura Orgânica (Adao) – não se incomodem com a propaganda, pois não escondo minhas preferências. A associação comercializa alimentos produzidos sem agrotóxico e contribui com os pequenos produtores de orgânicos. A agricultura orgânica consiste em uma prática economicamente sustentável, que se preocupa com o legado cultural e com a perpetuação das terras. A feira da Adao ocorre todas as terças-feiras, na praça Cívica, na esquina da Rua Araguaia, no Ministério da Agricultura.
* Desenvolva idéias e projetos aliados à responsabilidade sócio-ambiental. Toda atividade deve acompanhar esse novo paradigma científico da ecologia.
* Proponha textos e pautas para esta editoria de meio ambiente, nada como a democracia para a perpetuação e efetuação de uma ação ambiental.
Eula Lôbo.
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2 comentários:

  1. Anónimo21:26:00

    Excelente pauta de estréia Flor! Bem vinda ao clube!

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  2. Anónimo18:19:00

    muito boa a matéria. há programas na tv que incentivam e mostram resultados, como o Repórter Eco da TV Cultura.

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