Branca e envernizada, enquadrada nas paredes
E justificada nas réguas pra não ser torta.
Nada quero que me preencham,
Oca e sonora, seria eu mesma e meu nada.
Portas costumeiras, mas não na leveza.
Linda, estável, modificada:
A porta que não mede o que entra e o que sai
Apenas o que jamais a afetará.
Porta de maçanetas douradas
De quarto de bebê; na verdade,
Eu só não quero ficar em frente à sacada.
Maria Clara Dunck
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Lindo!!!!
ResponderEliminar(Qualquer coisa além disso não expressaria o que sinto ao ler seu poema!)